sábado, 7 de março de 2015

Dia da Mulher





Dia da mulher, boa ocasião, para fazermos uma analise de como temos nos saído em todas as áreas da nossa vida. Todas as áreas? Não é muita coisa não? É sim! Mas, é isso que temos sido, ou, pelo menos tentamos ser: Boa esposa, boa mãe, boa filha, boa nora, boa amiga, boa serva do Senhor Jesus, boa para com o próximo e, por último, quase nada nos sobra. Será mesmo, que existe alguém que consegue 10 em todos esses quesitos? Talvez 10 seja um patamar muito alto, mas, com certeza a maioria das mulheres brasileiras faz o seu possível, e muitas, até o impossível, para cumprir esse árduo percurso exitosamente. 
Ao longo dos anos, temos alcançado vitórias é verdade. Mas, se repararmos na desigualdade social, que ainda há entre homens e mulheres, por esse mundo afora. No fato de no Brasil, a cada hora, uma mulher ser assassinada, por motivos fúteis, salta aos olhos, que não vencemos, si quer, a velha cultura machista, que ainda impera por aqui, e que é o pano de fundo das mortes das mulheres brasileiras.

Há muito que ser feito, e para isso a incessante cooperação de todas as mulheres é fundamental. A Lei Maria da Penha, tão alardeada, por algumas menos informadas, na prática, não tem sido de muita valia, não, como instrumento de proteção à vida das mulheres ameaçadas de morte. Alias, no Brasil somos hábeis em fazer leis para “Inglês” ver. Faltam-nos políticas publicas de proteção a mulher, e essas políticas, outra não é, se não, ensinar nossos meninos, a respeitar nossas meninas, desde cedo.    
As mulheres da classe A e B têm sim, privilégios. Mas, não são mais preservadas por isso. Como a violência e os assassinatos contra mulheres, no Brasil, estão mais vinculados a um problema cultural, não importa o Status econômico/social, apenas o fato de ser mulher é suficiente, para ser vitimada. Você Já tinha pensado nisso?

E a mulher de baixa renda tem o que comemorar? Não! Ainda luta pelo básico! Falta-lhe comida na mesa, saúde publica remédios gratuitos em quantidade suficiente, saúde odontológica, moradia, creches, escolas para os filhos, transportes decentes, lazer, justiça publica, segurança, e sobra muita injustiça.
Os filhos dessas mulheres são os mais encarcerados, torturados e mortos, sem direitos a advogados. (porque não têm dinheiro para pagá-los, dependem da justiça judiciária pública, que é morosa, porque não tem defensor publico em número suficiente para atender a grande demanda de pobres).  
Essas mulheres são também humilhadas durante as visitas nos presídios. Todos os domingos, mães, esposas e até filhas encaram enormes filas esperando os portões dos presídios se abrirem, isso todos os domingos. Algumas dessas mulheres vêm de outros Estados, com pouco recurso financeiro e fazem pernoites, na porta dos presídios, ao relento, para assegurar um pouco de esperança e afeto aos seus maridos, filhos, e até pais. Mas, quando pensamos, que há países, onde as mulheres não têm nem direito ao orgasmo, e por essa razão lhes é amputado o clitóris, também sabemos que precisamos continuar a luta e a intercessão.
E nos países onde não há democracia? Ai não somente as mulheres, mas, todos, não têm Direito as Liberdades Individuais e inclusive, a liberdade de culto, de professar sua fé livremente. Tenho lido comovida que nesses lugares muitos têm morrido por optar por Jesus Cristo. E você? Que vive no Brasil com plena liberdade para professar sua fé, o que você tem feito para propagar os ensinamentos de Jesus Cristo e pelo Próximo? Pense nisso!
 
Na pessoa da valorosa Assunta Curti, eu saúdo todas as minhas amigas mulheres!
Na pessoa da guerreira Mirian Mendes, eu saúdo todas as minhas amigas que têm um ente querido preso!


*Conceição Cinti – Hoje, apenas uma cidadã apaixonada incondicionalmente, pelo Ser humano.

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