terça-feira, 31 de janeiro de 2012

CRACK (UMA CAMPANHA EM FAVOR DA VIDA)

O CRACK NÃO TEM PRECONCEITO




 

                                 O Crack não tem preconceito. 
*Conceição Cinti
**José Carlos Gueta



Esta perigosa droga não tem preconceito, as estatísticas demonstram que o crack tem demanda em todas as classes sociais, e já assola todas as faixas etárias. "Não existe mais essa coisa de droga de pobre ou droga de rico", diz o Dr. Carlos Salgado, presidente da Abead (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas). "Uma droga leva à outra. Quem fuma maconha pode passar a fumar crack quando ouve que aquilo vai dar um barato maior." 

As pessoas de maior poder aquisitivo e nível superior tem uma maior tendência em acreditar que suas capacidades e até mesmo que os seus excelentes currículos são suficientes para livrá-los dessa praga, o crack. 

Lamentavelmente, não é o que tem demonstrado as recentes pesquisas ao detectarem que é grande o número de médicos, artistas famosos, aviadores, engenheiros, jogadores de futebol dentre outras modalidades; militares, religiosos, políticos, empresários, advogados renomados, pessoas antes proativas, respeitáveis, num piscar de olhos se transformam em seres repulsivos sem nenhum projeto que não seja a busca compulsiva pela próxima cachimbada. 

Acorda Brasil! Vigia! Não baixa a guarda nessa luta que é de todos os brasileiros. Ao invés do preconceito e da indiferença seja um agente social no combate a essa grave epidemia que assola os lares, destrói vidas e carreiras promissoras. Frequente esse “Espaço” Dê sua opinião. 


*Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes
**José Carlos Gueta – Poeta. Escritor autor de livros sobre diversos temas. 



segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CAMPANHA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE


A equipe da EDUCAÇÃO RESTAURATIVA recomenda  que toda a família brasileira assista este vídeo do Ministério da Saúde e repasse aos amigos. Propondo uma corrente de solidariedade da informação que previne a tragédia do crack.


domingo, 29 de janeiro de 2012

BRASIL DEVE TER SEUS PRÓPRIOS MÉTODOS NO COMBATE AO CRACK.

 
Fonte da foto: Internet

Brasil deve ter seus próprios métodos no combate ao crack.



*Conceição Cinti

Acreditamos que mesmo com o alto índice de aprovação comprovado pelo Datafolha, a atuação da polícia na retirada dos dependentes da cracolândia central, foi uma medida legal, mas inadequada e desnecessária. Nessa “guerra” civil não declarada temos dois “Fronts” principais: enfermos/dependentes e traficantes/narcotraficantes. 

As maiorias das pessoas ainda não têm essa visão coletiva que deveriam ter sobre os calamitosos danos suportados principalmente, pelas crianças e jovens dependentes pobres. Acorda Brasil! Hoje quando a droga não está dentro da nossa casa, é porque ela está fazendo estrago na casa do nosso vizinho! 
A repressão por si só não funcionou nem nos USA, não funciona no Brasil e em lugar nenhum do mundo. Temos sim, que observar as medidas e procedimentos usados pelos demais países, seus resultados e optarmos por soluções próprias para enfrentarmos o uso das drogas licita e ilícitas no Brasil. 
Mas uma coisa salta aos olhos: Há um procedimento universal que deve preceder o tratamento desse segmento de adictos: o acolhimento humanitário! No Estadão de São Paulo, do dia de ontem, 29.02.12 veja a diferença na abordagem aos dependentes em cidades da Europa, como Hamburgo e Frankfurt, que criaram “salas de inalação” para os consumidores, na esperança de reduzir os riscos e, pouco a pouco, substituir a droga. Um funcionário de uma dessas salas em Frankfurt, explicou que esse local foi criado como “isca” para que as autoridades possam atrair os viciados e, a partir do contato e da confiança, estabelecer programas para desintoxicação. É imprescindível o acolhimento em qualquer lugar do mundo. 
Londres, Amsterdã, Zurique e Madri, segundo a mesma fonte (O Estado de São Paulo - Cidades/Metrópoles – correspondente Jamil Chade), estão entre as cidades também afetadas pelo consumo do crack. E lá também as causas do problema são as mesmas do Brasil: estrutural e de base, ou seja, socioeconômica e educacional. Em síntese a pobreza! As maiores vítimas vivem também nas periferias das grandes cidades, nos guetos. São desempregados, sem-teto, e grupos étnicos minoritários. Ainda segundo a mesma fonte, a União Europeia considerava que a questão das drogas fosse um problema que se limitava aos USA e aos países latino-americanos. Entretanto, em seu recente relatório sobre a situação das drogas na Europa, publicado em novembro a U.E. alerta, que em Londres “o uso do crack é considerado como um dos maiores problemas das drogas na cidade”. 
Até hoje nenhum país ousou liberar geral! Na Alemanha onde houve descriminação da maconha para uso próprio há um limite de 3 a 5 gramas por usuário/dia. Pare um pouco para verificar e comparar o espaço territorial do Brasil e o da Alemanha e o número de seus respectivos habitantes, após essa observação verifiquem quem tem mais dificuldades para patrulhar suas fronteiras? 
Será mesmo que liberar o uso da maconha seria a solução para o usuário de drogas no Brasil como ainda desejam alguns? Já sabemos que a maconha, juntamente com o álcool, são os batentes de acesso a drogas mais pesada. Precisamos ser realistas e o Poder Público precisa fazer o que deve ser feito: Políticas Públicas de Prevenção urgente e com inserção sistematicamente nas mídias, e buscar conciliar novos métodos que venham reforçar os tradicionais usados nos tratamentos dos dependentes. Precisamos somar forças, reunir conhecimentos, habilidade, persistência, disciplina, educação restaurativa. É essa somatória de esforços e solidariedade que nos trará o resultado que tanto precisamos e esperamos. Vamos juntos Brasil! 

*Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes. 

sábado, 28 de janeiro de 2012

REPRESSÃO PARA IMPEDIR A OCUPAÇÃO É A SOLUÇÃO?


Fonte da foto: Internet


Repressão para impedir a ocupação é a solução?

*Conceição Cinti

O fato de impedirmos os dependentes de ocuparem aquela região central, não significa que acabamos com a cracolândia do centro de São Paulo, que ao longo dos anos alastrou-se e fixou-se também nas periferias e no interior do Estado. Em nossa opinião os procedimentos adotados são frutos da pouca informação que o próprio Poder Público detém sobre o histórico e o avanço das demais formas de acolhimento e tratamento existentes e que, é adotado pela iniciativa privada em razão da omissão do governo a esse relevante segmento, o adicto de substâncias psicoativas e em especial do crack. 

A medida dificultou ainda mais as abordagens que estavam sendo feitas e que com o tempo tinham chances de ganhar a confiança dos adictos do crack, nada acessíveis a qualquer enfrentamento de fora do mundo das drogas. O Homem é falível, portanto suscetível de erros, mas com seres humanos é intolerável persistir em procedimentos tortuosos. Esperamos que de espíritos desarmados possa ser possível refletir melhor e evitar novas medidas inadequadas e censuráveis contra seres humanos fragilizados e indefesos. 

O problema é complexo e grave, exige vontade política sim, mas também muita aptidão e persistência na lida diária com o adicto do crack. Não é um problema que possa ser resolvido em curto prazo, até porque apesar das duas décadas convivendo com o crack, os governos deixaram transbordar para só agora enfrentá-lo adequadamente. Há poucos especialistas que de fato sabem lidar na prática com essa nova realidade: o paciente/adicto do crack que requer mais que uma esmerada formação acadêmica, mas, sobretudo vocação e amor incondicional para cuidar de gente em situação extrema de vulnerabilidade. 

Sem políticas públicas de prevenção, de acolhimento e tratamento, sem Educação Restaurativa, ao invés de solução estaremos fazendo uma simples faxina, que acredito não seja o objetivo do Poder Público nem da expectativa da sociedade civil, grandemente abalada por esse grave problema de saúde pública. Da união do Poder Público e da Sociedade Civil é que reuniremos força suficiente para vencermos essa “guerra civil” não declarada da qual criança e adolescente são as maiores vítimas. Não se omita nessa luta o Brasil conta com você! 



*Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes. 


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

SAÚDE AMPLIA ASSISTÊNCIA A DEPENDENTES QUÍMICOS

A equipe da EDUCAÇÃO RESTAURATIVA, destaca esta importante iniciativa do Ministério da Saúde...


27/01/2012 - CRACK

Saúde amplia assistência a dependentes químicos

Portarias garantem mais recursos financeiros para ações de saúde e reinserção social de usuários de drogas e também incentivam atendimento por meio de rede integrada no SUS

O Ministério da Saúde coordenará novas medidas para ampliar e qualificar a oferta de serviços aos brasileiros com necessidades de assistência em saúde em decorrência do uso de crack, álcool e outras drogas. As medidas – publicadas no Diário Oficial da União desta sexta-feira (27) – também são direcionadas à reinserção social dos usuários e incentivam o atendimento por meio de uma rede integrada de serviços disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), como foco na assistência integral a esses pacientes. Uma das medidas consiste no aumento dos valores de custeio mensal dos Centros de Atenção Psicossocial-Álcool e Drogas (CAPSad III) – de R$ 60 mil para R$ 78 mil, repassados pelo Ministério da Saúde às secretarias municipais de saúde. Os recursos deverão qualificar o atendimento 24 horas nestes Centros.
Nesta sexta-feira, também foi publicado edital que selecionará projetos que contribuam para a reinserção social de dependentes de drogas. Outras duas portarias do Ministério da Saúde determinam o aumento de recursos financeiros para estados, municípios ou regiões de saúde que desenvolvam projetos de iniciativas de geração de trabalho e renda, empreendimentos solidários e cooperativas sociais que atuam na reabilitação psicossocial e econômica dos usuários de drogas. As portarias definem, ainda, valores de custeio para vagas em serviço que prestam assistência a dependentes em regime residencial.
Para a execução destas ações, o Ministério da Saúde investirá R$ 440 milhões na Rede de Atenção Psicossocial. As medidas fazem parte do Plano de Enfrentamento ao Crack, Álcool e outras Drogas – “Crack, é possível vencer”, lançado no último mês de dezembro pelo governo federal, que prevê investimento de R$ 4 bilhões (até 2014) em ações de prevenção como também assistência à saúde dos dependentes.
“Elas buscam garantir um atendimento integral às pessoas com necessidade decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas, trabalhando todos os aspectos da vida desses pacientes, desde o atendimento adequado à saúde até a reinserção deles na sociedade”, ressalta o coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori.
CAPS AD III – Por meio daPortaria 130, o Ministério da Saúde aumentou os recursos financeiros de custeio mensal dos CAPS-ad III, que funcionam 24 horas. O valor passa de R$ 60 mil para R$ 78 mil. Para implantar este serviço, o município ou região recebe R$ 150 mil do Ministério da Saúde. Os gestores locais do SUS também poderão receber, do governo federal, R$ 75 mil (recurso de investimento) para a adequação de um CAPS-ad II (que não funcionam 24 horas) para o formato de CAPS-ad III.
Além disso, a Portaria 130 redefine o papel e o funcionamento dos CAPS-ad III, explicando como deve ser o trabalho das equipes para garantir a atenção integral ao usuário e reforçando o atendimento 24 horas das unidades. A portaria ressalta que estes Centros devem manter plantões diários de acolhimento, garantindo acesso aos pacientes e responsabilização efetiva pelos casos, sob a lógica de equipe interdisciplinar, com trabalhadores de formação universitária e média.
Os pacientes poderão permanecer até 14 dias no acolhimento noturno de um CAPS-ad III. Caso seja necessário ampliar esse período, eles serão encaminhados para Unidades de Acolhimento, de acordo com a lógica do atendimento integrado entre os diferentes serviços de assistência a dependentes químicos disponíveis no SUS.
EDITAL – Edital 2 define diretrizes para a seleção de projetos que contribuam para a reinserção social de pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Podem participar entidades sem fins lucrativos que exerçam atividades na área de saúde em regime residencial. As entidades devem ser cadastradas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (SICONV). As inscrições serão feitas a partir do dia 6 de fevereiro.
As propostas devem seguir as diretrizes da Política do Sistema Único de Saúde para a Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas. Os projetos podem ser elaborados nas seguintes modalidades: Artes e Cultura, Habilidades sociais e técnicas para a resolução de problemas e/ou mediação de conflitos, Atividades Esportivas e/ou para o Condicionamento Físico e Atividades formativas profissionalizantes e/ou de resgate de habilidades e capacidades.
O Ministério da Saúde destinou R$ 100 milhões para financiamento de projetos aprovados no decorrer de 2012.
REABILITAÇÃO – Já aPortaria 132 estabelece que os estados, municípios ou regiões de saúde que desenvolvam iniciativas de geração de trabalho e renda, empreendimentos solidários e cooperativas sociais poderão receber novos valores de incentivo por parte do governo federal. Os programas que beneficiam de dez a 50 usuários receberão R$ 15 mil; os que beneficiam de 51 a 150 usuários receberão R$ 30 mil; e os que beneficiam mais de 151 usuários receberão R$ 50 mil.
Terão prioridade de investimento as ações que prevêem Serviços Residenciais Terapêuticos vinculado ao Programa de Volta para Casa (coordenado pelo Ministério da Saúde) e que possuam usuários submetidos à internação de longa permanência em hospitais psiquiátricos ou de custódia. Além disso, o ministério priorizará – para o recebimento deste incentivo – municípios ou regiões que necessitem de maior apoio para o enfrentamento do uso e da dependência de álcool, crack e outras drogas.
OUTROS SERVIÇOS – As instituições que prestam serviços em regime de residência terapêutica e quiserem firmar parcerias com o SUS deverão atender a critérios previstos na Portaria 131. Elas terão, por exemplo, de adaptar o atendimento aos usuários de crack e outra drogas de forma alinhada a um estabelecimento de saúde como também precisarão estar vinculadas à Rede (pública) de Atenção Psicossocial. Ou seja, deverão estar articuladas com outros serviços de saúde que atendam a dependentes químicos pelo SUS, como CAPS-ad III, Unidades de Acolhimento Adulto, estabelecimentos hospitalares e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).
Outra exigência é a composição de uma equipe de saúde, que deverá contar com um profissional de saúde de nível superior e dois de saúde de nível médio. Esses profissionais também deverão participar dos processos de educação permanente promovidos pelo SUS. Os estabelecimentos deverão, ainda, atender às resoluções sanitárias estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Parte inferior do formulário
Saiba mais:
Por Tinna Oliveira, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315-6249 / 3580 / 2351

CRACK, A COMPULSÃO INTERMITENTE!


Neste programa, a jornalista Claudia Cataldi entrevista o Dr. Jorge Jaber, médico psiquiatra, diretor da Associação Americana de Psiquiatras Administradores e da Associação Psiquiátrica do Rio de Janeiro e Christino Áureo, deputado estadual.

A abordagem é a diferença entre vício e dependência química. Uma entrevista esclarecedora sobre todo esse processo e ainda: o da desintoxicação e a diferença entre: estimulantes, sedativos, hipnóticos e analgésicos opióides.


A Responsabilidade Compartilhada começa a ganhar força, os municípios também estão se mobilizando. O Grande Pacto Compartilhado entre sociedade Civil e poder público esta avançando, ainda tímido, mas engrossando as fileiras para ganhamos a "guerra" que vitima nossas crianças e jovens. Precisamos de todos! Levante a bandeira das crianças e adolescentes vitimados pelas drogas. 
 




Fonte da foto: Internet
Crack, a Compulsão Intermitente!
*Conceição Cinti
A dependência gerada pelo crack é a mais brutal! Desagrega e traumatiza os familiares como nenhuma outra droga. Sendo que a exclusão social desse tipo de dependente acontecesse como num passe de mágica. Alias tudo relacionado ao crack ocorre velozmente. É uma droga tão devastadora que vicia logo no primeiro contato. O crack pode deixar a pessoa extremamente agressiva, paranoica e fora da realidade como se estivesse num outro mundo e se transformasse num outro ser destituído de humanidade. Desde os efeitos provocados pela inalação da fumaça que faz o dependente atingir o ápice em aproximadamente 50 segundos, ao ilusório êxtase que pode não ultrapassar 5 minutos, seguido pela temida “noia” que provoca no dependente muito medo, depressão e faz com que ele ouça vozes e tenha visões de perseguições. Mesmo passando por esse acontecimento doloroso novamente ele volta à compulsão, que é intensa e intermitente pelo crack. Trazendo de volta a euforia e a maligna sensação de poder. É nesse momento que geralmente ocorrem às tragédias. Como os efeitos alucinógenos têm curta duração, nesse círculo vicioso repetitivo o adicto de crack vara noites consumindo a droga. Fique atento!
*Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes. 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

DESMISTIFICANDO O TRATAMENTO DO CRACK!

Desmistificando o tratamento do Crack! 

 *Conceição Cinti  


Um dos Institutos de Pesquisa de grande confiabilidade, o Datafolha, em recente levantamento detecta que 9 em cada 10 brasileiros concordam com o internamento involuntário ou obrigatório do usuário de crack. De fato são necessários esses procedimentos não apenas pelo avanço da epidemia que assola o país, mas porque não há outra saída para impedir que dependentes sejam assistidos e tratados evitando mais mortes. Porém nesse caso é imprescindível garantir a dignidade e os direitos e garantias individuais dessas pessoas.
Ainda segundo o Datafolha, essa modalidade de internação tem o apoio da maioria dos psiquiatras e o repúdio dos psicólogos. Não sabem ainda os psicólogos que o Brasil nunca precisou tanto da união dessas duas importantes classes de profissionais? 

O assunto é complexo, traz à tona um paciente novo, até recentemente denominado delinquente, o adicto. Também fica claro uma preocupação maior com o dependente de crack. E essa preocupação é plenamente justificável no momento em que esse novo paciente se mostra resistente ao tratamento tradicional que vem sendo usado pelo poder público. 

Apesar de algumas discordâncias estamos evoluindo rumo a uma solução mais adequada a esse grave problema de saúde. A mídia deu visibilidade ao tema como nunca antes fora feito. Graças à abordagem adequada que a mídia tem dado a pessoa do adicto, já se percebe o engajamento de alguns setores da sociedade civil o que sem dúvida vai apressar e contribuir para uma releitura dos velhos procedimentos e quem sabe o surgimento de nova padronização do tratamento desse novo paciente, não confessado, mas pouco familiar a todas as áreas. 

O acolhimento e tratamento do usuário de substâncias psicoativas, em particular do usuário de crack, por parte do poder público, entram em pauta com uma defasagem de mais de 15 anos. Esse tipo de paciente, como já foi dito nesse “espaço”, desde 1976, vem sendo acolhido e tratado pelas instituições sem fins lucrativos, atendendo aos apelos dos próprios dependentes e seus familiares, o fez em razão da falta de políticas públicas de restauração de pessoas. 

Portanto essas instituições pioneiras no acolhimento e tratamento a esses enfermos prestaram um relevante serviço voluntariamente e alcançam até hoje os melhores resultados em restauração de pessoas, e não podem ser rechaçados por vários motivos: Sendo o principal deles a vocação e amor incondicional por pessoas em condições existenciais precárias. É hora de somar esforços para enfrentar essa luta que não tem dono, é de todos! 

Esses valorosos voluntários têm obtido êxito detém nos procedimentos de  abordagens com os dependentes. Na verdade a história do acolhimento e tratamento desse paciente, hoje disputado por outras áreas do conhecimento, outrora, e até bem recentemente, era ignorado e repudiado pela sociedade civil e poder público, sendo essa a razão que contribuiu para a vitimização de todas as classes sociais. 

Às vezes tenho a nítida impressão que para que alguma coisa seja feita em benefício dos mais pobres, é necessário que as pessoas que detém maior poder econômico sejam vitimadas e, a partir desse fato, providências sejam tomadas e delas aproveitem os miseráveis. Será mesmo uma impressão particular distorcida de nossa parte ou esse horror é uma realidade em nossos pais? 

Com experiência de mais de 27 anos nessa área consideramos que a internação involuntária ou obrigatória imprescindível para todos os dependentes de crack.
Dependente é considerada toda pessoa que não tem mais controle sobre si mesmo e passa a viver na subserviência do vicio, sendo o crack dentre as demais substâncias viciantes a mais austera. Desde a iniciação até o desenvolvimento da dependência tudo ocorre velozmente e todo envolvimento com o crack é de alto risco, o que impede que tenhamos condições de utilizarmos com grande margem de acerto a classificação de fase inicial ou aguda do vicio.  
Sem falar que esse tipo de paciente é muito mais resistente a qualquer tipo de abordagem, devido tratar-se de uma droga que por si só exclui o dependente, colocando-o no mais absoluto isolamento. O dependente de crack não consegue parar sozinho porque o crack leva seu usuário a não ter limites, o limite do usuário de crack é o esgotamento físico e nesse compasso vai até a morte. 
Há questões delicadíssimas e que precisam ser administradas quando lidamos com usuários de crack. Usando outras palavras, nem todo usuário de crack é delinquente, mas todo dependente de crack que não tiver recursos financeiros para prover seu vício, é certo que mais rápido do que possamos imaginar irá delinquir para custear seu vicio, vale lembrar que o maior número de dependentes é de pessoas pobres e desempregadas. 

Para manter o vício inicia-se furtando dentro de casa, excluído da família deixa no esquecimento os laços afetivos, e passa a delinquir tornando-se presa fácil do crime organizado para manter o vício. A alteração da personalidade é tão severa que salta rápido do furto simples para o roubo, o assalto e o latrocínio. 

O dependente de crack não tem limite em nada que faz principalmente na capacidade assombrosa de aumentar o consumo da droga em tempo recorde e suportar porções consideradas letais. Quem lida na prática com esse tipo dependente sabe que de 40 a 60 pedras/noite é comum mesmo no início da dependência nesse tipo de usuário. Por essa razão muitos presídios estão abarrotados de pessoas condenadas como pequenos traficantes que na verdade são usuários contumazes, mas que ao deixarem os presídios terão concluído seu mestrado na área do tráfico. 
O dependente de crack nunca busca ajuda e até a dispensa. Seu único objetivo é a busca incessante por mais crack, sem se importar com mais nada, não teme pela própria vida, por essa razão a vida do próximo nunca será um impedimento para que alcance a próxima pedra. Diante desses fatos as internações involuntárias ou obrigatórias se impõem e não há como tratar esse tipo de usuário que não seja no regime de internato. Daremos seguimento a esse assunto. Frequente esse “espaço”! Dê sua opinião!

*Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes. 


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Esta matéria "Desmistificando O Tratamento Do Crack", Foi Veiculada No Site Da TV CARUARU.
Segue Link:




Desmistificando o tratamento do Crack.

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Um dos Institutos de Pesquisa de grande confiabilidade, o Datafolha, em recente levantamento detecta que 9 em cada 10 brasileiros concordam com o internamento involuntário para o usuário de crack. De fato é necessário esse procedimento não apenas pelo avanço da epidemia que assola o país, mas porque não há outra saída para impedir que dependentes More...
by admin | Published 2 dias ago



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O BRASIL NÃO TEM TRADIÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS DE PREVENÇÃO!



O Brasil não tem tradição em políticas públicas de prevenção!  

 *Conceição Cinti 


Essa explosão do consumo de drogas, do crime, da violência é uma resposta da ineficácia dos programas preventivos. A prevenção no Brasil é muito precária não por falta de recursos financeiros ou ausência de talentos criativos. Há um generoso orçamento previsto pela União para propaganda institucional que poderia ser empregado em campanhas educativas preventivas. Marqueteiros e criatividade para isso são o que não nos falta, sem falar na qualidade da nossa televisão que é premiada e reconhecida no exterior. Acrescentadas as verbas alocadas também pelos Estados e até Municípios estamos falando em dinheiro vultoso que com absoluta certeza teria mais utilidade se fosse aplicada na saúde do povo brasileiro. É mais barato prevenir que curar! 
Sabemos ser verdadeiro o valor da propaganda no subconsciente das pessoas induzindo-as a aquisição de produtos na maioria das vezes supérflua e lesiva. Sendo exemplo máximo danoso às propagandas de cervejas e bebidas alcoólicas e os supérfluos objetos de luxos que através da mídia falada, escrita, televisiva e Net permeiam todos os nossos sentidos, invadem mentes fragilizadas, que diante da impossibilidade de adquiri-los apelam para criminalidade para possuí-los. 
Observe melhor as nossas propagandas! Meu marido e eu apreciamos e curtimos mais as nossas propagandas que certos programas populares que não agregam nenhum conhecimento produtivo, educacional e preventivo, ao invés disso enfraquecem cada vez mais a família, os bons costumes e o moral. Nossas propagandas são carregadas de bom humor, divertidas, inteligentes, objetivas e por isso mesmo atingem seus objetivos, pelo alto poder de persuasão. 
No Brasil temos marqueteiros excelentes, com prestígio internacional, que acredito uma vez convidado seriam capazes de dar o verdadeiro sentido as nossas espaçadas e pífias propagandas preventivas, cujos resultados estão à altura dos seus pobres e poucos persuasivos conteúdos. 
Tenho muito orgulho da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal dentre outros, mas as propagandas que esses órgãos fazem em horários nobres, além de custarem uma fortuna, pela sua periodicidade são desnecessárias. Ao invés de apenas nos lembrar que são produtos nossos e que são rentáveis, também não poderiam ser esses órgãos os patrocinadores oficiais de campanhas sistemáticas de prevenção? Dessa forma todos ganhariam! Engaja-se Brasil! Dê sua opinião.

*Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes. 


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA

Fonte da foto: http://iasdonline.com.br/pais-e-filhos-em-sintonia/



Responsabilidade Compartilhada é o Grande Pacto que Deve ser Selado Entre a Sociedade Civil e o Poder Público! 


 *Conceição Cinti

Responsabilidade compartilhada é o grande pacto que já está acontecendo e deverá ser ampliado e conduzido à condição de comprometimento de prioridade entre poder público e a sociedade civil na busca por novas e adequadas soluções que na prática possam ser implantadas com êxito em socorro ao grave derramamento das drogas que assolam o Brasil.

A mídia Paulistana não tem poupado esforços cumprindo seu papel de bem informar propor e cobrar soluções. Renomados jornalistas têm-se revezado cumprindo o relevante papel, fazendo a imprescindível ressonância da realidade das ruas, das vítimas e seus familiares, da sociedade e o dos labirintos do poder público, dando exemplo de cidadania e são os responsáveis por essa tomada de decisão, ainda tímida, por parte da sociedade civil e do poder público no Estado de São Paulo, mas que não há como retroagir sob o potente Eco da mídia! Diante dessa problemática devemos e precisamos discernir os sentimentos e instrumentos mais eficazes no combate a essa “guerra”:

Nosso sentimento de indignação diante do número estarrecedor de mortes de crianças e jovens vítima dessa “guerra civil" não declarada precisa sair do campo da emoção inoperante, para se materializar através de ações efetivas. Ações e atitudes proativas em direção ao acolhimento aos dependentes de substâncias psicoativas e repulsa a qualquer tipo preconceito que estigmatiza esses enfermos que necessitam de abrigo e cura. Tão importante quanto ao ato de acolher e tratar é possibilitar que a população receba o maior número de informações possíveis, tanto as referentes à imprescindível prevenção, como as pertinentes à restauração de pessoas. Os familiares precisam muito ser informados sobre qual é a melhor maneira de abordar e lidar com seus queridos e qual a conduta mais assertiva nesses momentos.

Algumas sugestões que poderão ser úteis aos pais e familiares de dependentes de substâncias psicoativas:

· Ao invés de sentir vergonha do filho (a) protegê-los incondicionalmente;

· Conscientizar os demais membros do familiar a adotar a mesma postura;

· Ouvir com interesse tudo que o dependente tem a dizer ou respeitar seu o silêncio;

· Não criticá-lo;

· Buscar a ajuda de um psiquiatra, psicólogo, ou teoterapeuta idôneo;

Em caso de internação examinar com cuidado a procedência da clínica ou da instituição e quais os resultados dos desempenhos das mesmas na restauração de pessoas;

Concomitantemente, pedir ajuda de um grupo de intercessores (pessoas que oram pelo próximo);

O dependente deve ser avisado que poderá em qualquer circunstância contar com o apoio de seus pais ou familiares;

Não sentir se culpado, mas determinado a participar disponibilizando, empreendendo todos os esforços necessários para colocar seu filho (a) de pé novamente!

*Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes. 

MUTIRÃO DA SOLIDARIEDADE


Mutirão da Solidariedade, o Grande Pacto Social que precisa ser implantado no Brasil! 
 Ouça o que diz o renomado Dr. Ronaldo Laranjeira e veja a mobilização que já está acontecendo nos Municípios. Vamos Junto Brasil! 

sábado, 21 de janeiro de 2012

ÓRFÃS DE PAIS VIVOS: AS MENINAS ABANDONADAS!

Fonte da foto: Internet


Órfãs de Pais Vivos: As Meninas Abandonada do Brasil se Prostituem para se drogar!


 *Conceição Cinti

Pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Psiquiatria expõe uma das mais tristes realidades do Brasil. Chega a um milhão o número de crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos que apresentam sintomas de dependência química. Geralmente essas crianças vêm de lares desestruturados, desistem precocemente da escola, geralmente abandonam a família por maus tratos ou pela indiferença dos pais.

Da mesma forma como acontece com os meninos, as meninas começam no mundo das Drogas cheirando cola de sapateiro, ingerindo bebidas alcoólicas, passando a usar maconha esse só é o começo do calvário dessas crianças. São facilmente seduzidas por traficantes a servi-los, como “mula” no furto, no roubo.

Rapidamente caem na prostituição. E para atender às imposições da dependência química que as dominam vendem seus corpos para conseguirem algum dinheiro para a compra de drogas ou aceitam fazer programas em troca de uma “pedrinha” de crack no valor de R$ 5,00. Algumas tornam se amantes de traficantes. Vitimas dessa terrível trajetória precocemente encontram a morte

Nas regiões mais pobres do país sempre houve maior exploração da prostituição infantil e segundo a UNICEF, em dados recentes, de 2010, cerca de 250 mil crianças estão se prostituindo no Brasil. O mais chocante é que grande parte da tragédia das meninas acontecem com o apoio ou no mínimo omissão dos pais. Aqui em São Paulo também tem.

As nossas maninhas estão expostas à mesma violência desmedida que enfrentam as nossas mulheres, devido ao modelo sociocultural machista que ainda impera no Brasil. Drogas e prostituição têm trazido danos irreparáveis para o desenvolvimento físico, psíquico, social e moral de nossas meninas. Outras conseqüências penosas, por exemplo, é gravidez precoce de alto risco, o distúrbio de comportamento, condutas anti-sociais e infecções por doenças sexualmente transmissíveis. Além da pobreza, os desenvolvimentos de vícios por drogas conduzem essas crianças a uma situação lastimável e de extrema necessidade de cuidados especiais Precisamos urgentemente exigir do Poder Público políticas públicas capazes de evitar essa  barbárie imposta as nossas meninas abandonadas. Órfãs de pai e mãe e do Estado! 
Pensar na reconstrução de uma sociedade menos violenta e mais justa implica num comprometimento ético de priorizar as crianças e adolescentes, e isso inclui não apenas oportunidades socioeducativas, (Educação Restaurativa) mas também um cuidado especial com a saúde física, emocional e mental das nossas crianças e jovens! . Vamos junto Brasil!

*Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes. 

PRESA PELO VÍCIO DO CRACK


Fonte da foto: Internet

Presa pelo vício do Crack, a dependente mulher é mais complicada, mas tem cura!  

*Conceição Cinti

A restauração para mulher dependente de crack torna-se mais complicada, pelo fato dela ser mais resistente ao tratamento, e empreender mais fugas. Inclusive, há menos espaços para o acolhimento e tratamento de mulheres. As entidades que assistem as dependentes pobres, concomitantemente, também terão que estar preparadas para prestar todos os cuidados necessários as gestantes e aos recém-nascidos. A maioria dessas vítimas não podem mais contar com a atenção da família, nem do pai biológico, sendo que esses bebês em sua maioria são frutos de relacionamentos inconsistentes, e com pessoas que também sofrem da mesma síndrome ou são ligadas ao tráfico. 
Tem aumentado o número de mulheres dependentes de substâncias psicoativas, e uma das razões é o envolvimento com o tráfico de drogas, na condição de “mula”, ou por envolvimento amoroso com traficantes. As dependentes do Crack têm maior tendência a maltratar e abandonar seus filhos, o Crack é uma droga maligna, a que mais desumaniza o ser humano. 
A situação da mulher dependente é mais vulnerável, porque ela mais prontamente se prostitui para custear o seu vício. Como a dependência pelo crack promove grave alteração não apenas no caráter, valores éticos, religiosos e físicos, a autoestima despenca e a mulher passar a não se importar com a aparência, a negligenciar a higiene pessoal, e o pior, abandona os cuidados com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez não planejada. Essa categoria de pessoas tem todos seus direitos violados sem dó! 

*Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes. 



sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

NESSE CASO RECOMENDA-SE TOCAR A QUATRO MÃOS



 Fonte da foto: Internet


Nesse Caso recomenda-se tocar a quatro mãos! (no caso da cura)

*Conceição Cinti

Há especialistas favoráveis e alguns que são contra o internamento involuntário e obrigatório. Outros defendem os tradicionais atendimentos disponibilizados pelo poder público. Mas o tema ainda segue polêmico porque é complexo e nós brasileiros temos pouca familiaridade com a restauração de pessoas, por essa razão uma grande maioria descarta essa possibilidade e, outros apostam em autoajuda, espiritualidade e tem também aqueles que defendem apenas o tratamento em clínicas especializadas. O tempo passa a violência aumenta e o Governo Federal precisa estabelecer e padronizar procedimentos para enfrentarmos essa “guerra” e baixarmos esse patamar inaceitável de mortes, principalmente de crianças e adolescentes. 
A inexistência de novos métodos mais eficazes prejudica o atendimento do usuário de crack. 
Nós da “Educação Restaurativa” sabemos que o tratamento do usuário de Crack é um quesito que desafia a área de saúde. Mas continuamos apostando no método misto, que concilia ciência e espiritualidade, por acreditar que há áreas na vida do ser humano que só Deus pode e é capaz de alcançar. Frequente esse “Espaço” dê sua opinião! 


*Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes. 



ORAR TRAZ BENEFÍCIOS AO CÉREBRO E A SAÚDE




















Uma equipe de profissionais da NewsMax Health pesquisou os efeitos que a oração provoca no cérebro e resultou que há vários benefícios quando a pessoa ora. Sem promover nenhuma religião os pesquisadores estudaram como a oração afeta o cérebro e o que a prática pode oferecer para a saúde física, mental e emocional das pessoas.
O resultado dessa pesquisa foi transformado em um vídeo para que um maior número de pessoas possa entender que a oração faz bem para a saúde. A comunidade médica que participou da pesquisa percebeu que a prática muda as quatro áreas do cérebro humano: Lobo Frontal, o córtex cerebral, o Lobo temporais e o sistema límbico.
Os pesquisadores descobriram que orar todos os dias durante um mesmo período pode ajudar a prevenir doenças como a perda de memória, a demência e o Mal de Alzheimer. Fora esses os médicos conseguiram perceber 47 benefícios que foram comprovados cientificamente.
Os mais destacados são que a oração pode diminuir a dor, diminuir o risco de morte por ataque cardíaco, o derrame cerebral, a ansiedade e a depressão. Fora isso ficou provado que orar melhora o sistema imunológico e outros sistemas.
O editor da Newsmax Health, Travis Davis, disse que a pesquisa não promove nenhuma religião e nem prática espiritual, apenas analisa sob uma luz prática o que acontece com três de cada quatro americanos que oram regularmente. “A maioria das pessoas tem consciência das crescentes pesquisas da neurologia que te estudado cientificamente a relação entre o cérebro e os fenômenos espirituais”, diz ele.
Fonte: Gospel Prime / Jornal Gospel News