*Conceição Cinti
Tanto na Europa como nos USA, que usam diferentes formas para
cuidar do dependente químico, um procedimento é universal: há necessidade de
cativar o dependente para poder tratá-lo. Nesses países existe locais
apropriados destinados a fase do imprescindível “acolhimento”, fase onde
surgirão os primeiros vínculos afetivos, entre o paciente e a equipe que irá
cuidar dele. Esse vínculo é a mola mestra na produção de uma possível
restauração exitosa.
A internação compulsória agora é permitida no Brasil. Foi
sancionada recentemente pelo Presidente Bolsonaro, é um recurso que poderá
ajudar muito o dependente de baixa renda, mas carece de fiscalização.
A internação compulsória é um assunto complexo, polemico, mas
necessário, é importante; como instrumento para operacionalizar com mais
rapidez o tratamento do dependente químicos, em especial, do dependente de
crack de baixa renda.