sexta-feira, 31 de maio de 2019

O desenvolvimento econômico financeiro de uma nação tem que está atrelado ao seu desenvolvimento humanitário. CC



*Conceição Cinti
O ex-presidente dos EUA, Barack Obama esteve mais uma vez no Brasil, acompanhado de sua esposa Michelle Obama. Foi ontem, dia 30.05.2019, na cidade de São Paulo, Brasil.
Para uma seleta plateia de dez mil pessoas Obama deu uma aula simples de uma hora de duração, onde proferiu essa perola: “Educação e Serviços Sociais não são favores, que os políticos fazem ao povo, são instrumentos para o desenvolvimento econômico de um país”.

Dessa forma confirmou o estadista com o que já dissera o educador, Paulo Freire: “Educação não é tudo, mas sem ela pouca coisa é possível”.
Através da historia das civilizações sabemos a importância da Educação no contexto mundial como ferramenta que alavanca o progresso econômico financeiro e humanitário. As nações que compõem o famoso “G 8”, e todas as demais bem sucedidas, utilizaram se da preciosa ferramenta da Educação para promover sua gente e o progresso financeiro.
Convém aproveitar a oportunidade para lembrar um dos casos mais recente do uso da Educação. Foi na Coreia do Sul, que depois de devastada pela guerra, retomou a dignidade como nação democrática com investimento maciço na educação.
Tão obvio o que disse o estadista Obama. Obama que é um partidário da democracia, e como tal se preocupa muito com o desenvolvimento econômico financeiro do seu país, mas com ética. O que quer dizer se preocupar, mas com ética? Quer dizer: que um político competente, responsável  e não corrupto, é um exímio gestor administrativo-financeiro e de pessoas; que trabalha com afinco, mas entende que o desenvolvimento econômico financeiro de sua nação, tem que está atrelado ao seu desenvolvimento humanitário.
Obama também afirmou em sua aula: “a chave do sucesso é a educação". "Se um país não tem este tipo de investimento nas pessoas (em educação), ele provavelmente não será bem-sucedido."
E este tipo de investimento é realizado através dos Serviços Públicos, que precisam ser prestados com excelência, pelos Gestores Públicos (Presidente, Governador, Prefeito).
No Brasil, lamentavelmente, a maioria dos nossos gestores não têm tido essa preocupação na prestação dos Serviços Públicos à população de baixa renda.
Essa ausência de investimento adequado no atendimento aos direitos básicos dessas pessoas agigantou a desigualdade social, além de causar muita violência e muitas, muitas mortes, principalmente da população pobre e negra.
Em tempo de “Lava Jato”, o cidadão comum pode ver com clareza que foram mais de meio século, décadas e décadas  de roubalheiras, do dinheiro público, ( independente da sigla partidária: esquerda, centro, ou direita, com raríssimas exceções, a maioria dos Gestores Públicos; em todos os níveis: federal, estadual e municipal são corruptos) governantes que apropriaram se do erário público, dinheiro que deveria ter sido usado para garantir uma melhor qualidade de vida às pessoas de baixa renda, mas que sem dúvidas beneficiaria também as pessoas de maior poder aquisitivo, porque não teríamos atingido esse patamar inaceitável de violência e mortes que vitima a todos.
Preocupa o fato do Brasil dos “Novos Tempos”, ainda não ter começado a investir maciçamente em educação.  Pense. Engaje se na luta por uma melhor qualidade da educação no Brasil.
*Conceição Cinti. Advogada e educadora. Especialista em Tratamento de Dependentes de Substancias Psicoativas e Delinquência Juvenil, com experiência de mais de três décadas.



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