domingo, 25 de março de 2012

POR QUE AS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS SÃO IMPORTANTES? (PARTE II)

Por que as Comunidades terapêuticas são importantes?

Parte II
Fonte da foto: Internet 

*Conceição Cinti 

Numa comunidade terapêutica o dependente se submete a um “Programa de Restauração” que exige coragem, humildade, muita perseverança e sofrimento. A maioria dos adictos não tem essa disposição por essa razão é imprescindível à presença amorosa e o incentivo dos pais, e da equipe multidisciplinar nesses primeiros momentos, até que o paciente ultrapasse a fase mais crítica e tenha sua autoestima elevada e passe a cooperar.
A frustração acontecerá sempre que maus profissionais no afã de reunir o maior número de pacientes prometer resultados positivos em curto prazo, mesmo cientes de que não há a possibilidade de restaurar vidas com pressa e data fatal.
Na maioria das comunidades terapêuticas o dependente se submete a Programação em regime de internato, com direito ou não a acompanhante, decisão que varia de comunidade para comunidade. Há um prazo estabelecido que varie de seis meses a um ano, que também depende do Estatuto que rege cada comunidade, mas na prática profissionais éticos, zelosos no acompanhamento do paciente trabalham de uma forma que o paciente alcance com segurança sua restauração em tempo hábil.
Pais responsáveis e que amam seus filhos jamais transferirão suas responsabilidades de cuidar e acompanhar de perto o tratamento de seus queridos à equipe disciplinar mais competente, ao sacerdote ou pastor mais ungido.
Nunca esqueça que o filho (a) é seu, e cabe a você zelar e garantir a ele nesse momento de total fragilidade impossibilitado de gerir sua vida, que nada possa prejudicá-lo ainda mais. Participe do tratamento do seu filho!  Essa é a melhor garantia para evitar qualquer tipo de abuso. Amanhã falaremos da dor inevitável presente no processo de restauração!

*Conceição Cinti . Advogada.Educadora. Especialista em Tratamento de Dependentes de Substâncias Psicoativas, com experiência de mais de 27 anos. 

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