domingo, 25 de março de 2012

POR QUE AS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS SÃO IMPORTANTES? (PARTE I)

Por que as Comunidades terapêuticas são importantes?


Parte I
A Comunidade Terapêutica Marcos Pinheiro, em Ponta Grossa, 
atende 24 meninos de até 18 anos: grupos terão de registrar as 
atividades feitas pelos adolescentes

*Conceição Cinti


As comunidades terapêuticas são serviços de atenção pessoas com transtornos decorrentes do uso e abuso de  substâncias psicoativas (SPA), em regime de residência ou outro vínculo de um ou mais turnos, segundo modelo psicossocial. Este, por sua vez, corresponde aos serviços de atendimento alternativo ao hospitalar e ao ambulatorial convencional, com foco na área psicológica e social da pessoa, e no atendimento multidisciplinar.

Em minha opinião, as comunidades terapêuticas tem o espaço ideal para o acolhimento e tratamento do dependente em SPA, porque esses espaços são criados de forma simples, mas bem pensada, para que esse tipo de paciente se sinta não apenas acolhido, mas também dentro de uma estrutura que se assemelha ao aconchego do lar e ofereça os mesmos recursos terapêuticos do hospital.

Sem falarmos que as comunidades terapêuticas são as pioneiras no atendimento do adicto, desde meados da década de 60, quando a única alternativa a esses pacientes era dividir o mesmo espaço com os doentes mentais, causando desconforto a ambos e também aos médicos e paramédicos, que não tinham nenhuma perspectiva de tratamento especifico para esse enfermo (estranho), ainda não reconhecido.
      
Hoje, ainda temos atendimentos de dependentes em SPA por hospitais psiquiátricos, mas as condições são um pouco melhores e a cada dia serão melhoradas; diferenciadas, pela maior familiaridade que a área da saúde vem obtendo em contato com esse novo paciente que, em razão da endemia que o país vive e por força da Lei, tornou-se, num piscar de lucidez do legislador, de delinquente a um novo paciente a ser encarado, acolhido e tratado. 
Amanhã falaremos mais sobre as comunidades terapêuticas. Frequente esse “espaço”. 

Dê sua opinião. Participe!

*Conceição Cinti. Advogada. Educadora. Especialista em Tratamento de Dependentes de Substâncias Psicoativas, com experiência de mais 27 anos. 


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