segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA

Fonte da foto: http://iasdonline.com.br/pais-e-filhos-em-sintonia/



Responsabilidade Compartilhada é o Grande Pacto que Deve ser Selado Entre a Sociedade Civil e o Poder Público! 


 *Conceição Cinti

Responsabilidade compartilhada é o grande pacto que já está acontecendo e deverá ser ampliado e conduzido à condição de comprometimento de prioridade entre poder público e a sociedade civil na busca por novas e adequadas soluções que na prática possam ser implantadas com êxito em socorro ao grave derramamento das drogas que assolam o Brasil.

A mídia Paulistana não tem poupado esforços cumprindo seu papel de bem informar propor e cobrar soluções. Renomados jornalistas têm-se revezado cumprindo o relevante papel, fazendo a imprescindível ressonância da realidade das ruas, das vítimas e seus familiares, da sociedade e o dos labirintos do poder público, dando exemplo de cidadania e são os responsáveis por essa tomada de decisão, ainda tímida, por parte da sociedade civil e do poder público no Estado de São Paulo, mas que não há como retroagir sob o potente Eco da mídia! Diante dessa problemática devemos e precisamos discernir os sentimentos e instrumentos mais eficazes no combate a essa “guerra”:

Nosso sentimento de indignação diante do número estarrecedor de mortes de crianças e jovens vítima dessa “guerra civil" não declarada precisa sair do campo da emoção inoperante, para se materializar através de ações efetivas. Ações e atitudes proativas em direção ao acolhimento aos dependentes de substâncias psicoativas e repulsa a qualquer tipo preconceito que estigmatiza esses enfermos que necessitam de abrigo e cura. Tão importante quanto ao ato de acolher e tratar é possibilitar que a população receba o maior número de informações possíveis, tanto as referentes à imprescindível prevenção, como as pertinentes à restauração de pessoas. Os familiares precisam muito ser informados sobre qual é a melhor maneira de abordar e lidar com seus queridos e qual a conduta mais assertiva nesses momentos.

Algumas sugestões que poderão ser úteis aos pais e familiares de dependentes de substâncias psicoativas:

· Ao invés de sentir vergonha do filho (a) protegê-los incondicionalmente;

· Conscientizar os demais membros do familiar a adotar a mesma postura;

· Ouvir com interesse tudo que o dependente tem a dizer ou respeitar seu o silêncio;

· Não criticá-lo;

· Buscar a ajuda de um psiquiatra, psicólogo, ou teoterapeuta idôneo;

Em caso de internação examinar com cuidado a procedência da clínica ou da instituição e quais os resultados dos desempenhos das mesmas na restauração de pessoas;

Concomitantemente, pedir ajuda de um grupo de intercessores (pessoas que oram pelo próximo);

O dependente deve ser avisado que poderá em qualquer circunstância contar com o apoio de seus pais ou familiares;

Não sentir se culpado, mas determinado a participar disponibilizando, empreendendo todos os esforços necessários para colocar seu filho (a) de pé novamente!

*Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes. 

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