quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

EMPUNHE ESTA BANDEIRA E VISTA ESTA CAMISA


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Quem aceita o nosso desafio?
De empunhar esta bandeira e vestir esta camisa.


*Conceição Cinti


Algumas personalidades brasileiras chamam a minha atenção, por causa do caráter, coragem, ausência de preconceito e possuem credibilidade em tudo que se propõe a realizar. Excelentes desempenhos em suas várias atividades como, por exemplo: empresários, apresentadores de TV, e outros talentos formadores de opinião, sem sombra de dúvidas são cidadãos comprometidos com a qualidade de vida das pessoas. Todos eles pertencem à classe de pessoas generosas desse país, que tem o perfil compatível para representar o menor dependente químico, na luta pela restauração dessas vidas. 
Quando falo em representar, me refiro mais precisamente ao fato de alguém que se disponha a levantar essa Bandeira das crianças e dos jovens dependentes químicos que tem se constituído nas principais vitimas do “Holocausto Brasileiro”, nessa guerra civil não assumida, mas denunciada pelos inaceitáveis números de assassinatos que colocaram o Brasil como o país do mundo que mais comete homicídios. Em 2009 foram 51 mil assassinatos, sendo que 14, 6% dessas mortes eram adolescentes e jovens que têm entre 15 a 19 anos, segundo Estudos das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes, de acordo com dados divulgados pelo DATASUS (Ministério da Saúde) e pela Secretária Nacional da Juventude. Isso significa que para cada 100 mil habitantes 43,2 jovens foram assassinados, representando a morte de 19 pessoas por dia. E qual seria a função do representante?
Reunir um grupo de amigos igualmente influentes e generosos para levantar a Bandeira do menor dependente químico, que necessita ser acolhido tratado e incluído na sociedade. Menores dependentes de substâncias psicoativas ainda é um assunto polêmico, que instiga mais preconceito que acolhimento e precisa ser adequadamente enfrentado nas causas que tem cooperado para perpetuar essa tragédia. Para alcançarmos êxito nessa luta precisamos dar o  primeiro passo. Acredite, seja um interlocutor capaz de  promover a participação do Poder Público e a Sociedade Civil, com o imprescindível apoio da mídia, principalmente a televisiva, para que todos os esforços empreendidos tenham a ressonância necessária para a conscientização de que essa tragédia precisa cessar.

* Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes. 

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