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Presa pelo vício do Crack, a dependente mulher é mais complicada, mas tem cura!
*Conceição Cinti
A restauração para mulher dependente de crack torna-se mais complicada, pelo fato dela ser mais resistente ao tratamento, e empreender mais fugas. Inclusive, há menos espaços para o acolhimento e tratamento de mulheres. As entidades que assistem as dependentes pobres, concomitantemente, também terão que estar preparadas para prestar todos os cuidados necessários as gestantes e aos recém-nascidos. A maioria dessas vítimas não podem mais contar com a atenção da família, nem do pai biológico, sendo que esses bebês em sua maioria são frutos de relacionamentos inconsistentes, e com pessoas que também sofrem da mesma síndrome ou são ligadas ao tráfico.
Tem aumentado o número de mulheres dependentes de substâncias psicoativas, e uma das razões é o envolvimento com o tráfico de drogas, na condição de “mula”, ou por envolvimento amoroso com traficantes. As dependentes do Crack têm maior tendência a maltratar e abandonar seus filhos, o Crack é uma droga maligna, a que mais desumaniza o ser humano.
A situação da mulher dependente é mais vulnerável, porque ela mais prontamente se prostitui para custear o seu vício. Como a dependência pelo crack promove grave alteração não apenas no caráter, valores éticos, religiosos e físicos, a autoestima despenca e a mulher passar a não se importar com a aparência, a negligenciar a higiene pessoal, e o pior, abandona os cuidados com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez não planejada. Essa categoria de pessoas tem todos seus direitos violados sem dó!
*Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes.
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